A história da Maldição
Ralph Wilhern, contrariando sua família, tem um caso com a empregada Clara. A mesma engravida, mas Ralph não é capaz de se casar com ela com medo do ridículo e de ser deserdado. Imediatamente, ele se casa com uma jovem rica.
Clara resolve se matar e a mãe dela, uma bruxa, amaldiçoa os Wilhern: a próxima menina a nascer teria focinho de porco. E para acabar a maldição, somente quando alguém de sua mesma classe a aceitasse.
Penélope
Depois de seguidos nascimentos de meninos, finalmente nasce Penélope e como uma Wilhern, ela é amaldiçoada com o focinho de porco. Sua mãe mesma não pode aceitar que sua filha seja assim, então a esconde do mundo, colocando-a em um mundo de contos de fadas e perfeição. Desde que ela não tenha contato com o mundo real.
Sua mãe e uma casamenteira se esforçam para achar um bom partido e rico para desfazer a maldição, mas sem sucesso, apenas com jovens fugindo horrorizados.
Max
Um dos pretendentes a sair correndo é Edward Vanderman Jr, mesmo dizendo o quanto ama Penélope, ele não só foge ao vê-la como tenta denunciá-la na polícia. Obviamente, não atrai nenhuma atenção. Então ele se une ao jornalista Lemon, interessado da história, para desmascarar Penélope.
E os dois contratam Max Campion, de uma família poderosa mas falida, para conquistar a moça e fotografá-la.
Mas, Penélope não aceita vê-lo. Não depois de tanta mágoa. Só que mesmo assim ele não vai embora. E aí então eles passam a conversar através de um vidro.
Encontrei Penélope antes de saber que era um filme. A capa me atraiu de imediato e comprei num sebo uma edição maravilhosa. A história, meio simples, é bem desenvolvida, puxando o foco para o preconceito.
Como os pretendentes gostam de Penélope até saber da maldição, como outros fingem gostar dela. Sendo assim, a maldição não desaparece. Mais interessante é acompanhar o desenvolvimento de Max e a vida de Penélope. Como ambos vivem em mundos tão diferentes.
Um livro sobre o quanto aparências podem valer.